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Administração, HRDESOUZA

26 de mar. de 2011

O Estrondoso Caso do Australiano Que Reagiu ao Bullying

Na última semana um vídeo tomou conta da internet, circulando via e-mail com um link para o site Youtube. Nele aparece um garoto em pleno exercício do bullying, provocando com socos no rosto um colega de escola visivelmente tímido e pacato, enquanto um terceiro filmava a cena, provavelmente para divulgar as humilhações no mundo virtual.
O surpreendente no vídeo foi a súbita reação da vítima do bullying, que, num acesso de fúria, segurou seu agressor pela cintura e o golpeou de forma violenta e mesmo perigosa (poderia até tê-lo matado), levando-o a experimentar do próprio veneno. Em poucos dias o ocorrido virou manchete em sites, jornais e TVs de todo o mundo, com a história do australiano Casey Heynes, de 15 anos, que, cansado de ser alvo de brincadeiras maldosas na escola, resolveu dar um basta.
Numa entrevista a uma emissora de TV do seu país, o adolescente contou que chegou a pensar em suicídio diante das humilhações diárias que teve que aguentar calado na escola por mais de três anos, principalmente com agressões físicas, xingamentos e deboches a sua obesidade. Ao receber apoio de pessoas de todas as partes do mundo, ele disse ter melhorado a autoestima, não pela sua reação violenta, mas por ter dado um basta à condição de derrotado a que seus colegas lhe faziam acreditar.
A cena do vídeo é triste por si só. Confesso que tive a mesma reação das milhares de pessoas que apoiaram o garoto; senti certo orgulho da sua capacidade de superar as próprias fraquezas para se defender. Na verdade, um sentimento parecido ao que temos quando o herói do filme derrota o vilão depois de sofrer durante muito tempo as suas maldades. Por outro lado, este é um sentimento muitíssimo distante do que ensinou Cristo em sua grandiosidade espiritual.
Todo tipo de guerra é nocivo, sem exceção. Pode até haver justificativas para muitas delas, a exemplo da legítima reação de alguém a quem não foi dada a opção de seguir em paz. No entanto, a violência é um dominó enfileirado que tende a ser derrubado até a última peça.
Embora a palavra bullying seja recente para significar a ameaça, a intimidação e a opressão que permeiam muitas relações entre colegas dentro da escola, o ato em si é muito antigo. Provavelmente todos têm alguma história para contar, seja na condição de vítima, de algoz ou mesmo de testemunha. O que mudou de fato é que o assunto se tornou um tema educativo recorrente, estudado em teses acadêmicas e debatido nas próprias instituições de ensino. Dar um nome ao problema ajuda a torná-lo conhecido e, consequentemente, a combatê-lo.
A história de Casey Heynes chamou a atenção por trazer ingredientes que vão além da língua, da cultura e das próprias peculiaridades da instituição onde ele estuda. Neste caso, tanto faz que tenha ocorrido na Austrália, na China ou no Brasil. Ela também é um alerta para a família, que muitas vezes se ausenta da escola e, por isso, termina desconhecendo uma parte importantíssima do cotidiano dos seus filhos.


Roberto Darte

Publicado no Recanto das Letras em 25/03/2011
Código do texto: T2870192

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original.
Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

15 de mar. de 2011

O Carrossel da Vida

A vida é como um carrossel multicolorido, que roda, roda, e roda, mas sempre termina exatamente no ponto de partida.
As grandes realizações ou as tolices representam as muitas cores deste grande carrossel, que, por sua vez, nos levam às reflexões profundas e as marcas são inevitáveis.
Das marcas, os cabelos brancos são as principais, porém, nem sempre são sinônimos de insatisfação, principalmente quando são coloridos pelas cores mais vivas e alegres da vida, cujas lembranças são prazerosas e trazem uma sensação de se ter alcançado os principais objetivos.

Uma pessoa que compartilha, tem maiores ganhos que aquelas que se fecham em seu ego e se acha melhor que o resto do mundo. Embora esses ganhos não seja ouro ou prata, pode ser um amigo a mais, uma compreensão, uma homenagem em forma de reconhecimentos.
Geralmente quem faz isso é uma pessoa feliz, realizada, de bem com a vida e muito bem humorada. Por exemplo, uma pessoa que teve a vida embotada pelas cores tristes do sofrimento, a quem a sorte não sorriu, essa pessoa tende a ser mais queixosa, mais agressiva que o normal, às vezes, mais tristes.
Mas, muitas destas pessoas dão a volta por cima e se revelam como verdadeiros guerreiros e aprendem a tirar proveito das piores situações.
Neste caso, tal pessoa terá muitas experiências, boas e ruins, para compartilhar, de sorte que o seu sofrimento resultou em um grande ganho, e ela se sente bem em poder olhar para trás e ver todas as barreiras ultrapassadas com sucesso.

Cristo disse: – “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. Lucas 6: 45”. –
Quanto mais penoso o caminho, maior a alegria da chegada.
Ninguém deixará boa dádiva, se não as tiver em seu tesouro.
Ninguém sente saudade, sem ter deixado alguém que ama para trás.
Óbvio, ou alguém sentirá falta de quem odeia?
E ninguém ama alguém, sem que tenha no coração, pelo menos, um pouquinho de amor.

Na verdade, a vida é uma grande fila, e todos os seres vivos a aumentam constantemente. Quando se perde alguém que se ama, é próprio do ser humano lamentar, chorar inconsolavelmente, como se fosse superior à pessoa que perdeu.
Como se não estivesse no mesmo caminho, imagina o ente querido como um ser infinitamente inferior aos demais humanos.
É só uma questão de tempo, todos passarão pelo mesmo método, uns antes outros depois, mas a fila anda e seus elementos se encaminham naturalmente para o lugar de onde viram; a terra.
Deus disse a Adão: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Gênesis 3: 19”.

Voltando ao carrossel, concluímos que assim como tal, é a vida.
Esta sempre termina da mesma fora em que começou.
É um ciclo. Nasce-se da terra, alimenta-se da terra, veste-se das coisas que vem da terra, morre e vai-se para a terra, onde tudo começou e de onde ressuscitar-se-á, para começar a viver ou morrer de verdade e para sempre. O fim, ou, o inicio, de uma vida espiritual, que se molda pela conduta de poucos dias num corpo terreno, cujas marcas refletirão pela eternidade.

HRDESOUZA
Publicado no Recanto das Letras em 27/02/2011
Código do texto: T2817728

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5 de mar. de 2011

A Busca Por Um Final Feliz

Um dia ouvi uma música gravada por um cantor, dono de uma voz excepcional.Mas ao procurar essa mesma música nos meios de comunicação estava difícil encontrá-la, senão nas vozes de outros cantores que também a gravaram, no mesmo estilo e na mesma tonalidade. Percebi uma diferença enorme entre cada gravação. Notei que todos os demais cantores que lançaram aquela música cantavam muito bem, mas nenhum conseguira jamais chegar à altura do cantor, dono da voz com que a ouvi pela primeira vez. Não pretendo aqui ser juiz, afinal, quem sou eu para tanto. Mas, uma coisa é certa, dom e talento são duas coisas muito distintas. Na análise que fiz, obtive a certeza de que quem tem talento, consegue grandes proezas nas coisas que faz. Mas aquele que tem o dom é, incontestavelmente, um felizardo ricamente agraciado por uma força sobrenatural que o acompanha desde os primeiros momentos da vida.
Para começo de conversa, a vida é um dom de Deus. Desde o momento da fecundação, um, dois, às vezes três, e raramente acontece de quatro ou mais espermatozóides conseguir a proeza de se instalar no óvulo. Uma grande quantidade de espermatozóides procura o óvulo para fertilizarem, criando assim a gravidez, o novo ser gerado a partir deste ato já é um lutador, um vitorioso, que acaba de superar as primeiras dificuldades em sua longa jornada a caminho de seu novo habitat; o mundo.

É incrível como uma criança recém-nascida sabe se comportar na luta pela vida que acabara de receber. Sabe reclamar por alimento. Como ainda não está apta para falar, chora, esperneia, braceja e, ao perceber que seus gestos foram compreendidos, resmunga em forma de agradecimento. São dons que a acompanharão desde os primeiros momentos da vida, até o último suspiro. Alguém disse que todo ser humano tem dentro de si, instintivamente, um certo grau de criatividade, pronto para se libertar da timidez, da insegurança, do acanhamento, em fim, da inibição sufocante que faz com que muitas “destas qualidades” acabem morrendo. Eu concordo com quem fez tal afirmação. Acho que essa pessoa foi feliz ao dizê-lo, pois ninguém vence sem força de vontade, e não há vitória sem que primeiro tenha havido luta. É necessário sempre dar o primeiro passo em busca das maiores conquistas. A bravura é uma qualidade que muitos possuem, mas só aparece quando ousam, se expõem, enfrentam as barreiras impostas pelas circunstâncias, as quais geralmente são inevitáveis. Estes certamente serão sempre vencedores e triunfarão dos momentos em que parece não ter mais condições de sobrevivência.

São maravilhosos os gestos de uma criança, principalmente quando ainda está em seus primeiros meses de vida. Sem que saiba para quem está olhando, fita firmemente os olhos da pessoa à sua frente, e sorrindo, retribui a cada movimento que esta lhe faz. Como tão pequenino ser tem a capacidade de tão grandiosas atitudes? Acontece que até mesmo as primeiras reações do indivíduo partem de seu instinto congênito, ou seja, não provêm da experiência, mas estão em seu espírito desde o seu nascimento. É comum uma criança fazer movimentos estando ainda no ventre materno. E quando é hora do parto, as contrações sofridas pela parturiente são provocadas pelos sinais da vida que se irrompe, impondo-se, pela própria natureza - como se reclamasse por socorro, dizendo: deixe me sair, antes que seja tarde de mais! Esta reação naturalmente imposta, que resulta em um nascimento de sucesso, é o que se chama de “o milagre da vida” dádiva que recebemos das mãos daquele que nos faz gerar, nascer, crescer, e nos tornar indivíduos capazes de revolucionar o mundo.

Mas, assim como as características físicas não são idênticas, e cada indivíduo traz de berço suas próprias tendências. Os dons e as vocações são coisas muito particulares.
A palavra “superação” não é sinônima de “super ação”, mas uma “super ação” pode resultar em grande superação. Por exemplo, o que faz promessas e não cumpre o prometido, não é leal. Já, o que não promete, mas pratica uma boa ação, é digno de honra e certamente traz consigo bom caráter e grande virtude. Isto é dom natural.
Não se adquire através de formação acadêmica. A formação é importantíssima, e até indispensável, mas o que ela faz é lapidar e aperfeiçoar a qualidade e o talento que cada ser comporta em seu próprio interior. Cristo contou uma parábola acerca de um homem que tinha dois filhos. Vejamos: – “Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Mateus 21: 28 - 31”. – A lição desta história não deixa respaldo para dúvidas. Inequivocadamente, a ação é a melhor arma para o sucesso.
É fato inquestionável que a predisposição é a causa do sucesso da maioria das pessoas consagradas, em todos os lugares, e em todos os tempos da História da humanidade. Pelo contrário, a falta de vontade própria, a auto-subestimação, e o desinteresse de realizações podem ocasionar resultados negativos na vida, causando impedimento a muitos de chegarem a um final feliz.

HRDESOUZA – Publicado no Recanto das Letras em 05/03/2011 – Código do Texto: T2829920 - A Busca Por Um Final Feliz / http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/2829920

2 de mar. de 2011

COMO EXALTAR JESUS CRISTO

A trindade é a crença na existência de um ser divino que subsiste em três pessoas, um Deus Pai, um Deus Filho e um Deus Espírito Santo. E que os três constituem um Deus. (Deus Trino).
A doutrina da trindade foi estabelecida através de votação no Concílio de Nicéia, no ano 325 d. C. onde 318 Bispos foram convidados pelo Imperador a participar do Concílio com todas as despesas pagas. Neste Concílio, a doutrina da trindade, até então conhecida como a teoria de Atanásio, teve o apoio do Imperador Constantino e da maioria dos Bispos assinando o credo formulado por esse grupo.
Falando um pouco sobre Jesus, entendemos ser Ele de fato o filho de D-us e Bendito Salvador da humanidade.
Jesus sentia fome, sede, dor, tristezas, e por fim sofreu a terrível e injusta morte no madeiro.
Ora, as condições acima citadas, não são atribuíveis a um D-us, mas a um homem, sim. Aliás, estes são atributos próprios dos humanos.
Afirmar que Jesus é D-us é anular, por completo, Seu sacrifício doloroso. Se o Salvador de fato é D-eus, estava mentindo quando disse sentir fome, sede, dor, e todo aquele sofrimento no Calvário não passou de encenação. “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mateus 27: 46”. Dizer que Jesus era, ou é D-us, é o mesmo que por todo seu suplício em suspeita.
Em outras palavras, é afirmar que estava fingindo, pois, reclamava a Si mesmo, fazendo-se mortal, quando na verdade nós todos sabemos que D-us é imortal e a morte jamais terá influência sobre o Altíssimo.
Na verdade Jesus veio em carne e sofreu valorosamente sem nenhuma encenação. Ele jamais se prestaria ao despautério de se fazer de humano, estando na condição de D-us. Vejamos o que diz a bíblia. “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Filipenses 2: 5-11”.
Como podemos observar, atribuir a Jesus uma divindade em igualdade com o Pai, não é exaltá-lo. Pelo contrário, estaremos humilhando Jesus, se dissermos que era D-us.
– Vamos explicar por quê.
– Sendo D-us, não poderia morrer, tendo em mente que D-us é imortal.
– Sendo D-us, não poderia ser tentado, já que a bíblia diz que D-us não pode ser tentado. – “Ninguém, sendo tentado, diga: De D-us sou tentado; porque D-us não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Tiago 1: 13”.
– Sendo D-us, não estaria fadado ao cansaço, porque D-us não se cansa nem se fatiga. – “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Isaías 40: 28”.
– Sendo D-us, Cristo não teria dito frases como estas: – Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu. João 14: 28.
– Sendo D-us, Jesus não teria vindo em carne, porque D-us é Espírito. – “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. João 4: 24”.
Quer exaltar a Jesus? Então o aceite como seu único e suficiente Salvador, que, como homem, aceitou o sofrimento no calvário, sofreu a dor dos cravos, e dos espinhos da coroa.
Quer exaltar a Jesus, diga que Ele venceu valorosamente (sendo homem) e por isso foi glorificado por Seu Pai com uma coroa de Rei e com um Reino eterno que jamais passará, mas existirá para toda a eternidade.
Que Exaltá-lo? Então pare de chamá-lo de D-us, porque as Escrituras dizem que Ele aceitou a condição de Filho e não teve a usurpação de ser igual a D-us. Filipenses 2: 6.
Quer exaltar a Jesus? Então valorize seu sofrimento; inocente, coisa impossível aos homens comuns, que por causa do pecado estão impossibilitados de realizar tão grandioso e honroso feito, de se entregar-se a si mesmo em benefício dos outros.
Fazer de Jesus parte de uma trindade é dizer que, D-us, O eterno D-us, é mutável. É dizer que o Altíssimo, ora se manifesta em carne, ora em espírito, ora é D-us, ora é homem. É atribuir a D-us um silogismo, apenas com a diferença de que todas as proposições são iguais, assim se apresentam três deuses em uma só pessoa. DEUS pai; DEUS filho e DEUS espírito Santo.
Esta ideia é uma afronta as Santas Escrituras, que apresentam um D-us único e verdadeiro, Eterno e de infinito poder, Criador de todas as coisas, cuja singular existência não se questiona nem atribui a outrem. – “Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. 1 Timóteo 6: 16”.
Esta passagem é conclusiva, no tocante ao entendimento sobre quem é Jesus Cristo. Só pela frase que cita “D-eus” como o que habita na luz “inacessível” e a quem não pode ser visto por nenhum dos mortais.
Como poderia alguém dizer que era Jesus o próprio D-eus encarnado, e humilhado até a morte, sendo visto por todos, sem ter havido uma mudança em sua pessoa? Teria o Eterno passado por uma mudança radical, ou teria Ele fingido morrer no Calvário, dizendo ser humano, mas sendo na verdade o mesmo?
Só existe uma resposta; não. O Eterno não muda e Jesus é seu Filho Unigênito, ao qual constituiu herdeiro de tudo e Salvador Bendito eternamente, amém!

O Espírito Santo não é uma pessoa e muito menos a terceira pessoa da trindade.
No batismo de Jesus, o Espírito Santo, para que pudesse ser visto por João Batista, manifestou-se em uma forma corpórea; a forma de uma pomba. Este fato fortalece o raciocínio de que o Espírito Santo não ocupa um lugar físico no espaço. Ou seja, não possui um corpo físico, como o de Cristo e também como os anjos e D-us, que têm um corpo, à semelhança do qual fomos criados.
Outra passagem que, logicamente, enfatiza este pensamento está em Êxodo, no capítulo 33 onde D-us disse a Moisés: – “E acontecerá que, quando a minha glória passar, pôr uma fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá. Êxodo 33: 22, 23”.
Esta manifestação de D-us, só se deu para que Moisés testemunhasse aos israelitas que estivera com o Eterno no monte, e que lhe fora dada uma prova concreta da existência pessoal de D-us em um corpo físico, porém, não humano, mas um corpo divino, imortal e glorioso, que não pode ser fitado pelos olhos humanos, devido à magnitude da majestosa glória do Criador.
Podemos notar a diferença existente entre as duas manifestações, a de
D-us, onde Ele se manifesta de uma forma corpórea, mas que não se prende à realidade tangível, ou palpável, que se dá a uma representação de forma súbita e visível, sendo resguardada pela posição de sua mão na fenda da rocha, para que Moisés não o visse completamente.
E a do Espírito Santo, podendo ser visto perfeitamente a olho nu, porém, não na forma de corpo humano, mas em uma forma corpórea de uma pomba.
É assim que o Espírito Santo se manifesta. É o poder de D-us que se transforma a cada momento e das mais diversas maneiras.
A bíblia mostra as manifestações de D-us em espírito em muitas outras passagens.
Vejamos alguns exemplos:
– No rio Jordão, por ocasião do batismo de Jesus.
Na forma corpórea de uma pomba: – “E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Lucas 3: 22”.
– Em forma de línguas de fogo, no dia de Pentecostes: – “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos 2: 3, 4”.
– Através de uma voz mansa e delicada: – “E depois do terremoto um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada. 1 Reis 19: 12”.
O Espírito Santo se manifesta de muitas maneiras, dando nos a entender de que não possui um corpo físico. Não é uma pessoa, e sim, um poder que visita nossos corações, rege nosas vidas, habita em nós, atua em nós e convence os pecadores de seus pecados conduzindo-os a Jesus para que se arrependam e recebam o perdão de seus pecados por meio do sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
Jesus disse aos discípulos: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Lucas 24:39"


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HRDESOUZA para O "DISERTO"

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